Maniframe

03/01/1111

Um mainframe é um computador de grande porte dedicado normalmente ao processamento de um volume enorme de informações. O termo mainframe era utilizado para se referir ao gabinete principal que alojava a unidade central de processamento nos primeiros computadores.

Na década de 50 e 60 dominaram a área de informática em grandes corporações. Os mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de usuários por meio de milhares de terminais conectados diretamente ou através de uma rede. Foram muito utilizados em guerra para cálculo balístico.

Embora venham perdendo espaço para os servidores de arquitetura PC e servidores Unix, que em geral possuem custo menor, ainda são muito usados em ambientes comerciais e grandes empresas (bancos, empresas de aviação, universidades, etc.).

São computadores que anteriormente ocupavam um grande espaço e necessitavam de um ambiente especial para seu funcionamento, mas atualmente possuem o mesmo tamanho dos demais servidores de grande porte, com menor consumo de energia elétrica. Os mainframes são capazes de realizar operações em grande velocidade e sobre um volume muito grande de dados.

Os mainframes têm a capacidade de executar diferentes sistemas operacionais, sendo seus recursos de hardware virtualizados através de um componente de hardware nativo (PR/SM) ou adicionalmente por software. Desta forma um único mainframe pode substituir dezenas ou mesmo centenas de servidores menores usando Máquinas virtuais.

Os mainframes surgiram com a necessidade das empresas em executar tarefas, que levavam dias para serem concluídas. Era preciso então criar um supercomputador capaz de executar estas tarefas em menos tempo e mais precisamente.

História

Os mainframes nasceram em 1946 e foram sendo aperfeiçoados. Em 7 de abril de 1964, a IBM apresentou o System/360, mainframe que, na época, foi o maior projeto de uma empresa. Desde então, outras empresas – como a HP e a Burroughs (atual Unisys) – lançaram seus modelos de mainframe. Existem mainframes em operação no mundo inteiro.

Posteriormente a IBM lançou a série /370, e a Burroughs, por sua vez, lançou as máquinas de terceira geração: B-3500 e B-6500, sucedidas pela série 700: B-3700 e B-6700.

No fim da década de 1970, ao mesmo tempo que cresciam os sistemas destinados a grandes corporações, começaram a reduzir o tamanho de uma série das máquinas para chegar a clientes menores: a IBM lançou o S/38; e a Burroughs, a série B-1700 e posteriormente o B-700, máquinas de quarta geração cujo software básico era escrito em Micro Implemented Language e Software Development Language. Foram as primeiras máquinas Burroughs microprogramáveis, o que lhes dava uma flexibilidade ímpar. Estas máquinas marcaram o início do uso de circuitos integrados com tecnologia com integração em média escala.

Atualmente a IBM produz quatro versões de mainframes.

Hoje, segundo especialistas como Laudon (2007), há uma forte tendência de crescimento para este setor, inclusive com as novas versões do Cobol (principal linguagem usada nos Mainframes) usando ambiente gráfico.

A primeira empresa a usar o S/360 no Brasil foi a Bayer, empresa de produtos químicos, em 1966. Outras empresas e órgãos do governo adotaram o mainframe depois, como o governo do Estado de São Paulo, as Usiminas e em Paulo Afonso.

Desde então, outras empresas lançaram seus modelos de mainframe. Além disso, bastante coisa mudou no mundo da tecnologia. Na verdade, boa parte do mercado de informática que existe hoje surgiu depois do primeiro mainframe.

Foi só depois disso, por exemplo, que surgiu o circuito integrado --mais conhecido hoje em dia como chip semicondutor. Sem esses chips, dificilmente teriam surgidos os microprocessadores, que começaram a se tornar populares na década de 80.

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